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Frente ao descaso de Tarcísio, servidores da Fundação Casa estão em estado de greve

Cansados do descaso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os servidores da Fundação Casa aprovaram estado de greve, no último dia 24, no âmbito da Campanha Salarial 2025.

A categoria denuncia que, até o momento, o poder público apenas enrolou os trabalhadores. Já foram 13 reuniões entre o Sitsesp (Sindicato da Socioeducação do Estado de São Paulo) e o governo, mas nada de uma proposta econômica ser apresentada. 

Além do reajuste, os servidores cobram a valorização do funcionalismo. São inúmeros os casos de assédio moral e falta de segurança no local de trabalho com agentes sendo agredidos muitas vezes.

Não há a realização de concurso público há 10 anos, o que gerou uma enorme deficiência de pessoal, além de sobrecarregar os trabalhadores e gerar inúmeros casos de adoecimento.

Outra pauta importante da Campanha Salarial é a melhoria no convênio médico, apontado como caro e insuficiente pelo conjunto dos trabalhadores. As portarias abusivas do estado também estão na mira dos servidores em luta.

Na quarta-feira (4), a direção do Sitsesp terá uma nova reunião com representantes da Fundação Casa e governo estadual para discutir a Campanha Salarial da categoria. Toda mobilização será importante.

Direção cutista precisa agir

Ainda que a situação seja gravíssima, o integrante da Executiva Estadual da CSP-Conlutas, Iure Teixeira, aponta que a direção do sindicato precisa dar agilidade a mobilização e elevar a temperatura da Campanha Salarial.

“Diante de tantos ataques é fundamental mobilizar a categoria. Temos que nos preparar para o enfrentamento nesta Campanha Salarial, haja vista o descaso da Fundação Casa e do governador Tarcísio de Freitas”, explica.

Em 2023, os servidores da Fundação Casa realizaram uma forte greve por mais de um mês, organizando diversas mobilizações, passeatas, panfletagem e assembleias com a categoria. 

A CSP-Conlutas reforça seu apoio à luta dos servidores da sócioeducação de São Paulo e se soma ao coro: a vitória será do tamanho da luta realizada. Por isso, a hora é de construir o clima para mais uma greve que possa atender a vontade dos trabalhadores.

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