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Professores de SP em luta: municipais seguem parados e estaduais têm assembleia dia 9

Na luta por direitos e valorização da categoria, os professores da rede estadual de São Paulo aprovaram o estado de greve em assembleia realizada na sexta-feira (25), no vão livre do MASP, na Avenida Paulista. 

A decisão sinaliza que, a qualquer momento, a categoria poderá deflagrar a greve caso suas reivindicações continuem sendo ignoradas pelo governo do bolsonarista Tarcísio de Freitas.

Uma nova assembleia foi convocada para o dia 9 de maio, às 16h, na Praça da República, onde poderão decidir pela greve geral, caso as negociações não avancem.

Apeoesp “freia” greve

Infelizmente, a direção majoritária da Apeoesp decidiu por esta política, ainda que os professores já estivessem paralisados na sexta (25). Representando a oposição neste sindicato, Flávia Bischain, da Executiva Nacional da CSP-Conlutas e Coordenadora da Subsede Oeste Lapa, defendeu a continuidade da greve e a unificação com os professores municipais.

“Tarcísio e o Feder estão morrendo de medo dos professores. Por isso, eles judicializaram a greve e também propuseram a audiência de conciliação. A proposta apresentada por eles é enganosa. Uma proposta que tenta passar a perna na categoria”, explicou Flávia.

“A direção do Sindicato erra quando propõe desmontar a greve e apostar em negociações com Tarcísio e Feder. Não podemos confiar em governo que fecha sala de aula, demite professores, que militariza e privatiza as escolas”, explicou. 

Os professores e professoras exigem o reajuste salarial imediato, convocação de 44 mil professores concursados, climatização urgente das salas de aula, além da defesa da carreira docente e de condições de trabalho dignas.

A categoria denuncia práticas de assédio moral, autoritarismo, plataformização do ensino, desrespeito e o avanço da privatização e militarização das escolas públicas. Além disso, a categoria e a CSP-Conlutas também protestam contra a precarização do ensino e em defesa do caráter público, laico e de qualidade da escola estadual.

Na segunda-feira (5), haverá uma audiência de conciliação marcada no Tribunal de Justiça de São Paulo. Com isso os professores realizarão atos e vigílias em frente às Diretorias de Ensino para manter a pressão sobre o governo estadual.

Municipais continuam em greve

Já os professores da rede municipal, que também estão na luta pela Campanha Salarial e valorização da categoria, realizam na manhã desta terça-feira (29), em frente à Câmara Municipal mais uma mobilização.

O objetivo do protesto é pressionar contra a aprovação do PL 416/2025 que propõe o reajuste rebaixado apresentado pela prefeitura. O texto foi aprovado na primeira votação, no último dia 23, e agora poderá retornar à pauta nos próximos dias.

A intransigência do prefeito Ricardo Nunes também chama a atenção. A Prefeitura não apresentou nenhuma proposta na audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, ocorrida na semana passada. Por isso, a greve continua.

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