A CSP-Conlutas e organizações afiliadas estiveram nos principais atos deste 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres.
A Central fez parte, em todo o país, dos que se apresentaram como Blocos Classistas. A defesa das bandeiras dessa parte da organização do dia fez jus à luta de mais de 100 anos das mulheres russas que se mobilizaram contra a desigualdade de gênero, injustiças, violência e exploração.
Além de exigir o fim da violência machista, desigualdade salarial e defender o direito ao aborto legal, seguro e gratuito, os Blocos Classistas levaram às ruas outras importantes pautas como a garantia de moradia e a necessidade de revogação das reformas trabalhista, da previdência e do Ensino Médio. Também reforçamos que nossa combatividade, autonomia e resistência só são possíveis com a independência dos governos.
Marcela Azevedo, do Setorial de Mulheres da CSP-Conlutas, participou do ato em São Paulo, na capital, e fez questão de dar o alerta: “A gente sabe que apesar de ter derrotado Bolsonaro nas ruas e nas urnas, os nossos problemas não acabaram. Nós queremos a revogação das reformas, queremos avanço concreto nas medidas de combate à violência contra a mulher e na legalização do aborto. E sabemos que só conseguiremos tudo isso lutando e nos organizando com independência de classe, com a mulherada e os homens da classe trabalhadora, e só iremos parar quando alcançarmos todas as nossas conquistas”.
Sigamos fortalecendo a luta independente de todos os governos e a auto-organização das trabalhadoras de baixo contra o machismo e os interesses dos de cima.
Mulheres trabalhadoras contra o machismo, a fome e a violência!
Sem anistia para golpistas!
Revogação das reformas, Despejo Zero e Legalização do Aborto, já!