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Contra a intransigência de Nunes, professores e servidores municipais seguem em greve por salários e direitos

Os professores municipais de São Paulo demonstraram mais uma vez que têm força para vencer a batalha contra o desmonte das carreiras planejado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Em greve desde o dia 8, a categoria realizou mais uma grande mobilização, na segunda-feira (25). O protesto levou milhares de pessoas à Av. 23 de maio, uma das mais importantes da capital paulista. O ato terminou em frente à Secretaria de Educação, na zona sul.

A mobilização tem como objetivo pressionar Nunes por um reajuste salarial de 39%, além de reivindicar pautas como o fim do confisco para aposentados, o aumento das rondas escolares e a criação de grupos de trabalho para debater a educação inclusiva e a saúde dos profissionais da rede.

Desde a última semana, os professores protestam diariamente contra o plano da prefeitura de conceder apenas 2,16% de reajuste. Já tramita na Câmara Municipal de São Paulo, o projeto de lei 155/2024, que autoriza o índice rebaixado de recomposição salarial.

O PL foi aprovado em primeiro turno, mas ainda passará por nova votação.

Servidores seguem na luta

Os servidores municiais de São Paulo também estão de braços cruzados contra o reajuste de 2,16% de Nunes. A categoria decidiu por continuar mobilizada ainda que o prefeito tenha buscado investir contra os grevistas através da Justiça.

Entre as reivindicações do funcionalismo municipal estão 16% de aumento, além de fim do confisco de 14% nas aposentadorias, melhores condições de trabalho e fim das privatizações.

Devido a ação na Justiça, parte dos servidores retornou a seus postos de trabalho. É o caso dos trabalhadores na saúde, por força de decisão do desembargador Beretta da Silveira, vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)

Os servidores realizam uma nova assembleia em frente à Câmara Municipal, nesta terça (26).

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