Trabalhadores da ICL, empresa do setor químico, localizada em Jacareí (SP), decretaram greve por tempo indeterminado na manhã desta quinta-feira (5).
A mobilização é uma resposta a tentativa da empresa de incluir metas abusivas atreladas ao pagamento do PPR (Programa Participação nos Resultados). Os trabalhadores também lutam contra a terceirização, melhores jornadas e pelo plano de cargos e salários.
O movimento paredista ocorre após a direção da fábrica manifestar o fim das negociações, ao entrar com pedido de conciliação na Justiça (TRT 15ª Região).
Até este momento, o Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região negociava com a ICL normalmente, como faz todos os anos. Diante da judicialização escolhida pela empresa, os trabalhadores votaram pela greve.
A direção do Sindicato dos Químicos também denuncia o fato de que a empresa esconde seu verdadeiro nome: Israel Produtos Químicos Limitada.
Pelo origem no estado sionista, os ativistas também destacam a gravidade do genocídio que Israel impõe ao povo palestino e necessidade de exigir do governo brasileiro o rompimento das relações com Israel.
