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USP cancela feira que teria propaganda sionista, após protesto de estudantes, professores e sindicalistas

Após protestos de estudantes, sindicalistas e professores solidários ao povo palestino, a Reitoria da USP (Universidade de São Paulo) decidiu pelo cancelamento da “Feira Cultural Internacional”, que entre os participantes receberia o Consulado de Israel no Brasil.

Entre as atividades propostas pelo representante do sionismo havia uma chamada “Shalom & Sugar. Aprenda hebraico e ganhe um doce”. A iniciativa claramente tinha o objetivo de mascarar, de forma bizarra, o genocídio que atualmente Israel pratica em Gaza.

“Esta feira se torna ilegítima uma vez que trata-se de uma propaganda descarada do sionismo dentro de um espaço que deveria ser dos estudantes pobres e trabalhadores”, explica João Conceição, do coletivo Rebeldia.

O Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino denuncia que a USP possui ainda quatro instrumentos de intercâmbio com Israel, incluindo convênios com as universidades de Haifa e Ariel.

“As universidades israelenses são aquelas que promovem o genocídio cotidianamente, produzindo ciência, tecnologia e até armas a serviço de Israel. Os estudantes são liberados pra lutar no exército e isso mostra a lógica sionista dessas instituições”, afirma Conceição.

Há ainda, dentro da USP, o “Israel Corner” (esquina de Israel), localizado no Centro Intercultural Internacional, e que é inteiramente dedicado à propaganda do regime sionista para os estudantes.

Fim das relações com Israel, já!

As ações dos estudantes da USP contra o genocídio palestino ocorrem no âmbito da campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanção (BDS), como forma de isolar Israel e frear o genocídio praticado pelo país contra o povo originário palestino.

Em outros países, como nos Estados Unidos, ações semelhantes acontecem em outras universidades. Lá também a receita do sionismo é a mesma: utilizar as universidades para espalhar propaganda e perseguir estudantes que denunciam os crimes de Israel, uma realidade aprofundada nos últimos meses após a posse de Donald Trump.

“Dentro das universidades eles têm avançado contra os estudantes anti-sionistas. Alguns desses, incluindo até mesmo judeus, tem sido perseguidos. Nós vimos também a perseguição contra os cinco estudantes da USP”, concluiu.

Desde o 7 de outubro de 2023, já foram mortos mais de 51 mil palestinos em Gaza, além de milhares de corpos que ainda estão sob escombros. Em sua maioria são mulheres e crianças. Além disso, diversos crimes contra a humanidade tem sido praticados pelo exército sionista.

O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu teve sua prisão decretada pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, assim como Vladimir Putin. Ele é acusado de crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

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