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Atos vão denunciar política de Tarcísio que está acabando com o ensino noturno em São Paulo

Para o jovem que trabalha, terminar os estudos já é um grande desafio. Conciliar o expediente com as obrigações na escola é uma tarefa árdua, mas em São Paulo, está se tornando impossível, graças ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O bolsonarista de extrema-direita está promovendo o fechamento de centenas de salas de aula no período noturno. A ação ocorre em sintonia com os planos do secretário de Educação do estado, Renato Feder.

Denúncias de professores dão conta que centenas de alunos que estudam à noite estão sendo transferidos para o período matutino, mesmo comprovando que possuem vínculo empregatício.

Infelizmente, devido à explosão do trabalho informal no Brasil, também há milhares de estudantes que trabalham sendo impedidos de estudar, porque Tarcísio tem limitado o acesso à educação. 

“Esses alunos trabalhadores estão sendo jogados pra fora da escola”, afirma a Profª Flávia Bischain, da Executiva Nacional da CSP-Conlutas e coletivo Reviravolta na Educação, que compõe a Oposição na Apeoesp.

“O que está ocorrendo de fato é uma reorganização por de baixo dos panos. Já estamos vendo os efeitos do corte de verba na educação. O que o Tarcísio está fazendo é precarizar para poder privatizar, como ele tem feito com os leilões de escola no estado”, explica.

No início do mês de novembro, o governo Tarcísio protocolou uma PEC na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), com o objetivo de realizar um corte de mais de R$ 11 bilhões na Educação.

Paralelamente, o bolsonarista tem entregue à iniciativa privada a administração de escolas em diversas cidades do estado. Esse movimento é mais um passo para o fim do ensino público e gratuito.

Flávia também denuncia que com o fim do ensino noturno haverá o aumento do desemprego entre os professores, que já sofrem com a precarização do trabalho, a falta de autonomia e a plataformização do ensino. 

Apoio do governo Lula

Na missão de desmontar a educação pública paulista, Tarcísio de Freitas tem se apoiado na Lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e no Novo Ensino Médio. Ambas são da alçada do governo Lula.

“A Reforma do Ensino Médio mantida pelo governo Lula obriga as cidades à manterem apenas uma escola com ensino noturno, ainda somente se for comprovada a demanda. Isso é um cheque em branco para governadores saírem fechando salas”. 

Mobilização

Em protesto contra o fechamento de salas do noturno, serão realizados dois atos em São Paulo, na terça-feira (26). 

Às 11h, manifestantes vão se reunir em frente à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, na Praça da República. Mais tarde, às 16h, a Subsede Oeste Lapa vai mobilizar toda comunidade em frente a Diretoria de Ensino em Norte 1, na Rua Faustolo, 281, Água Branca.

“Para derrotar os ataques do bolsonarista Tarcísio, a gente precisa construir uma forte luta com independência dos governos. A subsede Lapa, da APEOESP, está construindo, mobilizando todo o ‘chão da escola’ um abaixo-assinado com as comunidades afetadas”, explica a Profª Cris Banhol da Executiva Estadual São Paulo da CSP-Conlutas.

“O caminho é mobilizar cada comunidade escolar para resistir e unificar estadualmente a luta. É urgente que a direção central da APEOESP chame uma assembleia unificada pra construir junto aos estudantes uma forte greve da educação”, conclui.

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