Os trabalhadores da MWM/Tupy declararam greve na segunda-feira (5), em resposta à tentativa da empresa de implementar mudanças no convênio médico. Os metalúrgicos realizaram uma nova assembleia nesta terça-feira (6) e decidiram manter a mobilização.
Os companheiros e companheiras exigem que a direção da fábrica inicie um processo de negociação com uma comissão de trabalhadores e o Sindicado dos Metalúrgicos de São Paulo, que organiza a categoria.
Na prática, as mudanças pretendidas pela MWM/Tupy tornam a utilização do convênio médico inviável. A finalidade é diminuir os custos e aumentar os lucros, ficando a saúde dos empregados em segundo plano.
Os trabalhadores também cobram melhorias no transporte fretado, em espacial para aqueles que moram em zonas mais afastadas da planta e a lavagem completa dos uniformes.
A MWM é uma das metalúrgicas mais importantes de São Paulo. Localizada na zona sul da capital paulista, ela emprega cerca de 1.200 trabalhadora para a produção de motores e geradores.
A CSP-Conlutas declara total apoio e solidariedade aos metalúrgicos da MWM e se soma nos esforços para que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas.