O ESPP (Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino) conquistou uma importante vitória no último encontro da Congregação da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo), na quinta-feira (27).
Devido à mobilização do grupo que atua em defesa da causa palestina, foram aprovadas duas moções no órgão consultivo e deliberativo que reúne representantes dos estudantes, professores, servidores e chefias de departamentos da FFLCH.
A primeira moção afirma que não deverão ser renovados, nem realizados, para que não se renovem novos acordos acadêmicos com Israel até o cessar-fogo permanente na Palestina.
Em seguida, foi aprovada uma moção em repúdio a casos de “eventos acadêmicos” racistas, xenofóbicos e islamofóbicos, como o que aconteceu recentemente na USP.
“Celebramos essa vitória como um passo adiante na luta por uma USP livre de apartheid e genocidio! Devemos seguir a luta em defesa do povo palestino, dentro em fora dos muros da USP”, afirma o coletivo de estudantes em nota divulgada nas redes sociais.
Em maio, o ESPP também já havia sido um dos responsáveis pelo acampamento em defesa do povo palestino realizado no prédio de História e Geografia, na USP. O boicote acadêmico da FFLCH a instituições israelenses já era uma das pautas reivindicadas pelo movimento.
A CSP-Conlutas parabeniza os estudantes pelas iniciativas e reitera sua solidariedade a todos que promovem ações de denuncia do genocídio do povo palestino cometido pelo estado sionista de Israel, desde 1948, e intensificado nos últimos 8 meses com a invasão de Gaza.