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Em manobra autoritária, Seduc quer punir professores com falta injustificada após paralisação

Numa clara manobra antissindical, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) emitiu um comunicado, nesta última terça-feira (dia 30), afirmando que as faltas de professores que aderiram à última paralisação do dia 26 de abril não poderão ser justificadas.

O plano é atacar a categoria que vem se mobilizando intensamente em todo o estado e já possui um calendário de lutas aprovado em assembleia com  indicativo de greve para o dia 24 de maio.

A intenção do governador Tarcísio de Freitas e do Secretário de Educação Renato Feder é tentar acuar o movimento dos profissionais da Educação, uma vez que as faltas poderiam levar ao rompimento do contrato no caso da categoria O. 

“Isso mostra o desespero desta Secretaria e do governo Tarcísio por terem visto a Praça da República lotada, na última semana, de professores insatisfeitos e com muita disposição para lutar”, afirma a Profª Flavia Bischain, da Executiva Nacional da CSP-Conlutas e Coletivo Reviravolta na Educação.

Coordenadora da subsede Lapa, Flavia também afirmou que irá fazer uma representação na diretoria de ensino exigindo o direito à reposição assim como já ocorreu em outras paralisações e reivindica que as demais subsedes e, em especial, a Diretoria estadual da Apeoesp, atuem firmemente em defesa do direito de greve da categoria, pela garantia de reposição dos dias parados com retirada das faltas e pagamento dos salários descontados. 

Entre as reivindicações dos professores está o fim da privatização, da política de vigilância nas escolas e da plataformização das escolas, a efetivação da categoria O, melhores condições de trabalho e salário e pela revogação integral do Novo Ensino Médio.

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