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São Paulo: em Campanha Salarial, servidores e professores municipais enfrentam Nunes com Greve!

A semana está sendo agitada com servidores públicos municipais, em especial da Educação, realizando greves. Contra o descaso do Prefeito bolsonarista de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a saíde é cruzar os braços.

Na terça-feira (12), o funcionalismo municipal da capital paulista decretou greve por tempo indeterminado. A assembleia que aprovou a paralisação contou com a presença de 3 mil trabalhadores que se reuniram em frente ao paço municipal no Viaduto do Chá (Centro). 

A mobilização ocorre em resposta ao plano indecente do prefeito de conceder somente 2,16% de reajuste, mesmo o município tendo aproximadamente R$ 111 bilhões em caixa. Dinheiro suficiente para investir no salário dos servidores.

Os servidores reivindicam a reposição da inflação e reajuste linear de 16%. Assim como a garantia do pleno direito às férias, que corre risco, de acordo com o Sindsep, pelo Decreto 62.555, de 2023. 

Também estão na pauta a quebra do confisco da dedução de 14% dos vencimentos dos aposentados, melhores condições de trabalho e saúde, o fim das terceirizações e a nomeação de concursos.

Professores na luta!

Com a decisão, os servidores se juntam aos professores municipais de São Paulo que estão em greve desde o dia 8 de março. A categoria decidiu por manter a greve em assembleia realizada na quarta-feira (13).

“Nossa assembleia de ontem, votou pela continuidade da greve e pela rejeição da migalha de 2,16% de reajuste do Prefeito, que reajustou o próprio salário em 46% em 2022, inclusive ignorou todas as outras pautas de reivindicação da nossa categoria. Entendemos que é preciso fortalacecer e massificar essa greve, para que ela seja vitoriosa e o caminho é o da unidade – seja com a população, seja com as demais categorias do funcionalismo em luta, apoiados também nas greve que estão começando a aparecer nacionalmente, como a da FASUBRA, dos professores de Uberlândia, entre outras mobilizações importantes”, explica a Profª Grazi Rodrigues, DO Movimento Nossa Classe Educação e MRT –   Movimento Revolucionário de Trabalhadores

Eles reivindicam 39% de reajuste em todas as tabelas, fim do confisco previdenciário, aumento do piso dos docentes, gestores e quadros de apoio, além de melhores condições de trabalho nas escolas.

“Também precisamos fortalecer a greve para que ela venha se massificar, o que só é possível, com os métodos da democracia dos trabalhadores. É a base que precisa dirigir esse processo… para isso acreditamos que seja fundamental a aprovação de um comando unificado de greve (com representantes eleitos nos comandos regionais que já estão acontecendo em base a auto-organização da categoria), que toda estrutura dos sindicatos estejam à serviço de fortalecer a luta e não de construir o caminho para vereança dos dirigentes que vão se candidatar”, concllui Grazi. 

Um dos representantes da CSP-Conlutas na assembleia, Prof. Lucas, integrante do PSTU, também afirmou que a greve não é em apoio as direções sindicais e sim por melhorias aos professores. “Esta greve é por todas as vezes que saimos esgotados das unidades. Não estamos aguentando as péssimas condições de trabalho nas escolas. Esta greve é por cada companheiro que está adoencendo devido a sobrecarga de trabalho imposta pelo prefeito Ricardo Nunes”, afirmou.

Todo apoio

Frente a intransigência dos governos, é fundamental que as categorias lutem em conjunto. O plano de precarização da vida está em todo canto e também é aplicado pelo governo Lula. Por isso os Técnicos Administrativos em Educação também estão em greve nas Universidades e Institutos Federais.

A CSP-Conlutas declara total apoio à esta legítima forma de luta da classe trabalhadora, a greve. Somente neste caminho e com espírito de união será possível defender os interesses da classe trabalhadora

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