O ano de 2024 vai começar com luta contra o aumento nas tarifas de Metrô e trens em São Paulo.
Dois atos ocorrerão nos próximos dias para denunciar o novo valor das passagens, que foram de R$ 4,40 para R$ 5.
Na quinta-feira (4), a mobilização é a partir das 17h, no MASP (Avenida Paulista). Já no dia 10 (próxima quarta-feira), o local escolhido é o Teatro Municipal (República), também às 17h.
O aumento de 60 centavos é o segundo maior nos últimos 13 anos. O responsável só poderia ser ele, o governador Tarcísio de Freitas, que desde o início do seu mandato já provou que não está nem ai para as necessidades do povo.
Atualmente, o gasto com transporte público consome quase um terço da renda das famílias.
Por isso, o aumento significa que teremos menos dinheiro para alimentação, aluguel, medicamentos e etc.
“É preciso denunciar que o objetivo é aumentar o lucro dos empresários donos do setor de transporte, neste caso a CCR e o Grupo Ruas, que lucram milhões todos os anos. Temos de lutar contra isso e trazer ao debate a reestatização do transporte público e a Tarifa Zero”, explica Narciso Soares, vice-presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. “Todos às ruas contra o aumento”.
A CSP-Conlutas São Paulo denuncia o aumento abusivo das passagens de trem e metrô e reitera a necessidade da luta pela Tarifa Zero, não apenas nos domingos, mas todos os dias.
Em 2024, também teremos de voltar às ruas contra os projetos de privatização de Tarcísio, no Metrô, na CPTM e na Sabesp, que já teve sua venda aprovada no final de 2023.